sábado, 3 de dezembro de 2011

ENTREVISTA AO TOM KAULITZ #3


Nesta entrevista de 2006, o Tom fala sobre música, a sua vida pessoal e sobre o seu irmão, Bill.


  • - Com que idade teve a sua primeira guitarra? 
  • Tom: Aprendi a tocar guitarra com o meu padrasto aos 6 anos. Dois anos depois consegui dinheiro suficiente para comprar o meu próprio instrumento. Foi com essa guitarra que eu e o Bill demos os primeiros concertos.

  • - Como foram aceitos pelos rapazes de Loitsiche e Magdeburg?
  • Tom: Eu e o Bill fomos sempre inseparáveis, éramos os “Kaulitz Twins” (risos)! Com os nossos looks excêntricos e fortes personalidades, não passávamos despercebidos. E isso irritava os outros rapazes, nós éramos orgulhosos e arrogantes, o que deixava os outros rapazes chateados. De facto nunca fomos muito adorados...

  • - Vocês sofreram por serem rejeitados?
  • Tom: Pelo contrário, eu adoro estar na posição daquele que causa distúrbios e aquele que mostra o dedo. (..) Hoje continua mas eu opto por me agitar. (risos)

  • - Quando é que começas-te a usar dreads?
  • Tom: Foi aos 11 anos. Na escola o meu cabelo tornou-se logo motivo de conversas. E na rua toda a gente se virava sistematicamente quando eu passava.

  • - Qual a tua pior memória de adolescente?
  • Tom: Quando eu reconsidero estes últimos anos, nenhum pensamento desagradável ocupa-se na minha mente. Excepto talvez a minha primeira experiência sexual que foi um desastre verdadeiro… Por nada no mundo eu gostaria de reviver esse momento. Eu faço a questão de especificar que não era a minha responsabilidade. A minha parceira foi realmente muito má naquilo. (risos)!

  • - Retiras-te alguma coisa dessa experiência?
  • Tom: Naturalmente, e agora tudo corre muito melhor!

  • - O que uma rapariga tem que fazer para te fascinar?
  • Tom: Eu adoro muito raparigas, todas as raparigas… Nenhum tipo físico em particular me fascina. Loiras ou morenas, pouco me importa. Da mesma maneira para o carácter, eu posso ser atraído por uma rapariga tímida como por uma menina extravagante. Eu não sou difícil.
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  • - O que não compreendes numa rapariga?
  • Tom: De facto, eu não as compreendo porque a maioria delas é complicada! E eu falo por experiência própria.. Já tive namoradas peritas em fazer montanhas por nada.

  • - O que é impensável acontecer na tua vida?
  • Tom: Basicamente, eu não imagino a minha vida sem o Bill. Nós somos muito próximos. Já faz 17 anos que nós dividimos tudo, seria impossível que ficasse tudo diferente. Obviamente, eu sou também incapaz de desistir da música, a minha maior paixão.
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  • - Que relação tens com o Bill?
  • Tom: minha ligação com o Bill é única. Somente os gémeos podem realmente compreender. Nós conhecemos tudo um do outro, mesmo as emoções mais íntimas. A nossa cumplicidade é muito forte, não exclui nem as diferenças nem os argumentos. Mas os conflitos são muito rapidamente regulados no fundo, nós podemos sempre compreender-nos.
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  • - Que característica principal do teu carácter te distingue do Bill?
Tom: O Bill funciona muito com a emoção. Pode fazer decisões completamente simples em um sopro simples da cabeça, porque o sente assim. É assim muito espontâneo. Ao contrário dele, eu tenho que refletir muito. Antes de decidir, eu gosto de discutir.

  • - Vocês dividem o mesmo quarto nos hotéis?
  • Tom: Durante os nossos primeiros deslocamentos profissionais, nós dividimos o mesmo quarto certamente. À noite no hotel, discutíamos até altas horas. Mas com a multiplicação das viagens, nós decidimos finalmente ficar com o quarto á parte. Nós necessitamos de ter o nosso próprio espaço. Além disso, assim é possível para cada um escutar a música que gosta, Rock para o Bill e Hip-Hop para mim.

  • - De que gostas mais na vida de artista?
  • Tom: Agradecimentos ao sucesso do grupo. Todos os dias são diferentes, as viagens, as paisagens novas, as caras novas, as meninas sempre diferentes… Eu gosto desta diversidade e desta mudança permanente.

  • - Qual é a tua paixão maior após a música?
  • Tom: As raparigas! Eu sou incapaz de resistir aos seus encantos. E tenho de admitir que se eu passar por raparigas bonitas diariamente eu começo a pensar permanentemente nelas.


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